Eu sempre fui uma criança magra daquelas que a mãe precisava brigar para comer verdura, legumes e frutas. Minha alimentação era basicamente a de muitas crianças hoje em dia (pão, café com leite, arroz, feijão batata frita e carnes). E até meus 18 anos era magrinha 53kg com 1.65 de altura, beirava a magreza exagerada com ossos que saltavam aos olhos.

Tive uma infância regrada em relação a comida, família com poucos recursos e  na década de 80 não existia a fartura de besteiras voltadas ao público infantil que se tem hoje: bolachas, biscoitos, salgadinhos, refrigerante quando tinha era somente aos finais de semana.

Quando sai da casa de meus pais após meu casamento algo mudou em relação a comida. Aquela sensação de liberdade de poder comprar o que me desse na telha, pois agora estava na minha casa, abriu uma porta para o descontrole alimentar, essa tal “liberdade” foi sendo levada muito a sério e me permitia muitos exageros, começa ai minha guerra contra a balança. E logo no primeiro ano engordei 8 kg e eu pensava “ahhh! tudo bem, eu era muito magra, estou melhor assim”, só que nos próximos anos mais 28kg foram se acumulando devagar e eu parecia não perceber (só parecia). O excesso começou me incomodar e começa minha luta com dietas infinitas que somente duravam 3 a 4 dias.

Conheci e experimentei todo tipo de dieta, dieta da sopa, do alho, do ovo, da proteína, do carboidrato, da melancia, da agua de coco, do óleo de coco, Duka, Dr Artkins, dieta passada pelas inúmeras nutricionistas que fui ao longo da vida e que nenhum resultado me trouxe, ou melhor me trouxe sim! Frustração, mais fome e mais peso!

Em 2005 iniciei minha faculdade de Psicologia que tanto sonhei, achava lindo ajudar os outros encontrarem a razão de sua existência, ouvir problemas e encontrar soluções, refletir sobre comportamentos e suas consequências etc. Nessa época como muitos de meus colegas e muitas outras pessoas eu trabalhava e estudava, ou seja, não tinha vida rs, era tudo muito tumultuado, não parava pra comer de forma saudável e o meu vício pela famigerada Coca Cola se instalou a ponto de tomar 4 litros de coca cola em um único dia.

Meus dias eram tão estressantes que comecei a potencializar o prazer e que eu tinha na comida e a sensação de liberdade, comer era meu momento de prazer no dia, mas não era prazer “ERA O PRAZER” e isso foi se complicando a cada dia. Quanto mais avançava nos anos de graduação, maior era a pressão com trabalhos, TCC, estágios, provas enfim um turbilhão de responsabilidades que aumentava ainda mais minha necessidade de me sentir “livre” e com isso fui modelando meu comportamento alimentar de forma negativa e exagerada, tinha episódios de compulsão alimentar onde ingeria uma quantidade enorme de comida até passar mal.

Terminei finalmente minha faculdade em 2010, ai pensei “agora sim vou conseguir cuidar do meu emagrecimento, pois terei mais tempo”, engano meu! Com mais tempo disponível, tinha mais tempo para pensar em comida. Por ter me formado em Psicologia percebi que a minha dificuldade com a comida não era tempo e sim as emoções que atrelei ao comportamento alimentar, comer pra mim não era só um prazer, era uma forma de me sentir feliz, mas como me sentir feliz se a cada refeição realizada via o ponteiro da balança subir e minha autoestima baixar? Comecei a cogitar a possibilidade de fazer a tão “sonhada” por muitas gordinhas a Cirurgia Bariátrica porque eu acreditava ser a solução da minha vida no auge dos meus 96kg.

Fui então buscar na Psicologia cursos e formações que pudessem me esclarecessem o porquê das minhas tentativas de mudar minha alimentação falhavam sempre, e percebi que a bariátrica não é salvação se você não cuidar de sua saúde emocional, a maioria das pessoas que se submetem à bariátrica voltam a ganhar o peso que perderam em poucos anos ( você opera o estômago/intestino e não a cabeça, se você continuar com pensamentos gordos seu corpo magro tem prazo de validade.

Eu sabia e conhecia na ponta da língua quais eram os alimentos que me faziam ganhar peso, quais eram as comidas que mereciam minha atenção, que era fundamental fazer exercícios físicos e ter uma alimentação saudável, mas algo me fazia ir contra a exatamente tudo isso.

Estudei muito sobre compulsão Alimentar, Bulimia nervosa e todos os transtornos alimentares e a cirurgia Bariátrica. Encontrei na Teoria Cognitiva Comportamental (teoria da Psicologia) formas de ressignificação, mudança de pensamentos. Reestruturação cognitiva é a técnica utilizada para ensinar os pacientes a substituir, de forma sistemática, os pensamentos inúteis por pensamentos mais realistas e práticos. Ou seja, eu aprendi transformar meus “pensamentos gordos” em “pensamentos magros”, quando eu mudo minha forma de pensar eu mudo a forma de me comportar, comer é um comportamento que é precedido de pensamentos distorcidos que nos permitem praticar ações que desejamos eliminar por ex: “eu sei que estou de dieta, mas se eu comer somente esse bombom não tem problema, amanhã eu compenso” e sabemos que na prática não retomamos, pelo contrário, nos frustramos e comemos mais ainda.

E foi a partir daí que passei me conhecer melhor, entender minhas emoções, prestar atenção em meus pensamentos, aplicar técnicas da Psicologia para mudar comportamentos e mudar o estilo de vida que me favoreceu emagrecer nada menos que 30kg, sem dietas, sem medicação, sem suplementos e nem a famosa Cirurgia Bariátrica que tanto pensei em fazer.

Diante do sucesso com meu emagrecimento passei a aplicar tais técnicas em clientes minhas que viam meu resultado e tiveram o interesse despertado, hoje já são mais de 200 mulheres que se beneficiam do programa que estruturei para poder auxiliá-las a emagrecer sem sofrimento O PROGRAMA PENSE MAGRO.

Hoje minha missão de vida é ajudar mulheres que sofrem com efeito sanfona, compulsão alimentar, que come porque está cansada, ansiosa, triste, deprimida, estressada, ou seja, aquelas mulheres que descontam absolutamente todas as suas emoções na comida.

O programa é direcionado para mulheres com sobrepeso e obesas e ele visa restabelecer domínio próprio em relação à alimentação melhorando assim suas escolhas alimentares, modificação de comportamentos, modificação de pensamentos, e para quem ainda não experimentou, domínio próprio é uma das melhores sensações que podemos experimentar.

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