A partir da infância, as pessoas desenvolvem determinadas crenças sobre si mesmas, outros e o mundo. Suas crenças centrais são entendimentos que são tão fundamentais e profundos que as pessoas freqüentemente não os articulam, nem para si mesmas. Essas ideias são consideradas como verdades absolutas. A crença pode operar apenas quando a pessoa está em um estado deprimido ou pode estar ativada grande parte do tempo. A pessoa tende a focalizar seletivamente informações que confirmam a crença central, desconsiderando ou descontando informações que são contrárias. Assim, ele mantém a crença mesmo que ela seja irracional e disfuncional.

As crenças são aprendidas  e  portanto  podem ser   revisadas,   desaprendidas e aprender outras. Assim como a pessoa aprendeu crenças que hoje geram dificuldades e são insatisfatórias, ela também pode desaprendê-las e aprender outras mais satisfatórias e mais reais.

As crenças centrais são o nível mais fundamental de crença, elas são globais, rígidas e supergeneralizadas.

É importante compreender:

  • Qual é a crença?
  • Quanto fortemente o paciente acredita nela?
  • Se é forte, quanto afeta na vida da pessoa?
  • Se é forte eu deveria trabalhar sobre ela agora?
  • Você está pronto para trabalhar a seu respeito? Será capaz de avaliá-la com suficiente objetividade?

As crenças centrais dividem-se em duas categorias: de incapacidade e de não ser amado. Algumas pessoas podem ser mais vulneráveis a uma das categorias e menos à outra.

INCAPACIDADE

  • Não sou bom o suficiente (em termos de conquistas)
  • Sou desamparado
  • Sou impotente
  • Sou fraco
  • Sou vulnerável
  • Sou incompetente
  • Estou sem saída
  • Sou inadequado
  • Sou ineficiente
  • Sou um fracasso
  • Sou desrespeitado
  • Não chego à altura dos outros

NÃO SER AMADO

  • Não sou bom o suficiente para ser amado
  • Não sou capaz de ser amado
  • Sou indesejável
  • Não sou atraente
  • Ninguém me quer
  • Ninguém liga para mim
  • Eu sou mau
  • Não tenho valor
  • Sou diferente
  • Sou imperfeito
  • Estou a ponto de ser rejeitado
  • Estou condenado a ser abandonado
  • Estou a ponto de ficar sozinho

Tá Célia, mas o que isso tem a ver com meu emagrecimento?

Tudo! Imagine que você tenha uma crença de incapacidade (SOU INCOMPETENTE) essa crença faz você acreditar que não tem competência para mudar seus hábitos alimentares, não tem competência para se motivar todos os dias a fazer coisas diferentes e por ai vai!

E ainda movido por essa crença você pode desenvolver estratégias compensatórias com a comida, para lidar com as dificuldades de se sentir incompetente busca alívio na comida (“já que não consigo emagrecer, então vou comer o que tenho vontade, pelo menos a comida me deixa feliz”).

Faz sentido pra você?

Me conta o que achou de tudo isso?

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