Neste texto exploraremos um pouco sobre a autoimagem e de como a Psicologia pode beneficiar as pessoas que utilizam meios estéticos para se sentirem melhores. A intenção é trabalhar com a essência da pessoa para que, mais tarde, ela não sofra por perceber que cuidar da aparência pode ser apenas uma maquiagem que satisfaz por um curto prazo de tempo. O melhor é nos aceitarmos da maneira como somos… só assim abrimos caminhos para futuras mudanças e melhoras!!!!

 

“Mais importante que a aparência é a essência”. Na teoria é lindo, mas na prática não é o que acontece. Quando observamos uma pessoa, a primeira avaliação feita é da imagem, aparência. Parece ser hábito associar o belo com o bom e o feio com o mal. A mulher moderna faz associação de beleza á êxito social, individual, sucesso profissional, felicidade conjugal. Ela acredita e deposita o poder de sedução e a sexualidade na beleza. E é aí que a beleza acaba se tornando “reguladora” do comportamento social. Ser bonita é, na verdade, ser bonita para outra pessoa.

O resultado de uma intervenção estética é satisfatório quando a atuação na imagem trouxer benefícios para o bem-estar da pessoa como um todo. E isto envolve autoimagem adequada.

Autoimagem é a visão que a pessoa tem de si mesma, levando em conta experiências passadas, circunstâncias presentes e expectativas futuras. Uma autoimagem adequada sabe diferenciar o que é característica de sua individualidade e o que é conceituado culturalmente. A pessoa reconhece pontos positivos e negativos. Já uma autoimagem inadequada, supervaloriza um dos extremos: positivo ou negativo, nega características individuais, com autêntica “miopia” na auto avaliação.

É de grande importância que os efeitos da intervenção estética produzam efeito também na autoimagem. Embora todos possam usar a melhora da estética a seu favor, existem pessoas que não aproveitam os resultados, permanecendo insatisfatórios.

Os problemas de autoimagem são mais frequentes do que parece e se apresentam em clínicas dermatológicas, estéticas e de cirurgia plástica, pois a pessoa “se vê feia” ou com algum defeito e espera que a correção estética, apenas, resolva o problema, o que não acontece.

A Psicologia atuando junto com o tratamento estético, além do trabalho clínico, visa também fazer com que muitas pessoas se beneficiem da moderna tecnologia a serviço do profissional de estética, para a finalidade a que se destinam: tornarem-se mais bonitas e mais felizes.

(texto de Fernanda Redivo em http://bemestarpsico.blogspot.com.br)

 

 

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