TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL É CHAVE PARA FIM DE COMPULSÃO ALIMENTAR

 

A hora da refeição costuma oferecer, também, momentos de alegria. É nesse momento, muitas vezes, que amigos e familiares se reúnem para provar sabores e se divertir. Mas nem sempre é assim. A tradição social pode revelar sofrimento para pessoas que têm na falta de vínculos sociais a origem de seus traumas. Casos assim costumam desencadear transtornos alimentares (TAs) como a compulsão.

Comer sem ter fome, por frustração ou ansiedade, é uma característica frequentes. A sensação de satisfação – mesmo que momentânea – causada pela comida faz a pessoa acreditar que está saudável do ponto de vista psicológico. Em geral, o compulsivo não identifica que seus padrões são uma ameaça à própria saúde. Há quem coma por mais de duas horas ininterruptas e, em outros casos, se alimente até de coisas que não gosta. Tudo na vã tentativa (inconsciente ou não) de se punir por atitudes ou sentimentos.

Nesse tratamento dos TAs, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem papel de destaque. Aliada a terapias alternativas, por exemplo, a TCC é até mais eficaz que o tratamento fármaco. Isso porque ela considera o pensamento o principal influenciador do afeto – e, consequentemente, dos comportamentos biológicos.

Conhecer o ambiente em que o paciente está inserido é essencial para que o psicólogo identifique os estímulos que levam à ingestão compulsiva. Depois de mapear o cenário será possível definir a abordagem mais adequada. Para frear uma conduta compulsiva, o terapeuta opta por trabalhar o processo cognitivo do paciente a fim de reprogramá-lo. Ou seja: ensinar ao compulsivo novas formas de encarar os problemas e lidar com sentimentos.

Aqui, a terapia do esquema atua rompendo antigos padrões de comportamento, levando o paciente a desvincular-se da obrigatoriedade de reproduzir as sensações negativas ligadas a essas relações. Em casos mais graves, quando a pessoa desenvolve obesidade, é indicada a formação de uma equipe multidisciplinar capaz de acompanhar os processos físico e psicológico.

Pacientes com alto nível de compulsão tendem a resistir à disciplina das dietas e exercícios. A terapia da reestruturação cognitiva, aliada ao treino físico, induz novos padrões de pensamento, não vinculados aos antigos sentimentos e crenças destrutivos. Já a terapia de regulação do afeto é ligada à compaixão e auxilia na superação da autocrítica. O paciente desenvolve, aos poucos, gentileza para lidar consigo – uma das técnicas faz com que ele acesse pensamentos de paz e tranquilidade no momento em que se sentir ameaçado. De quebra, evita-se o gatilho da compulsão. Em geral, em um período de seis meses os pacientes passam a apresentar evolução no quadro, com queda na reincidência de crises compulsivas.

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